“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CONCLUSÃO

 

Como vimos, há lados diametralmente opostos com respeito à Doutrina do Espírito Santo, e os extremistas, nós os consideramos com heréticos, mas, toda esta luta em torno do Espírito Santo não é nova, já no IV século de nossa era, discutia-se sobre se o Espírito Santo era divino ou não, e note-se que, quem rejeitava a divindade do Filho, repudiava com mais forte razão, a do Espírito Santo, e que todos os demais reconheciam estar em terceiro lugar entre as “pessoas Divinas”. Foi só quase no fim do IV século que formularam claramente esta questão depois de muitas marchas e contra marchas entre os arianos ou semi-arianos e outras correntes, por isso vemos que esta disputa sobre o Espírito Santo é tão velha quanto o cristianismo. As heresias estão ai, diante de nós, os russelitas negando a existência do Espírito Santo, tirando-lhe até a personalidade e dando-lhe apenas a função de uma influencia os pentecostalistas fazendo do Espírito Santo o seu menino de recados, impondo e exigindo que Ele atue na vida e na morte de muitos!

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. VIII – A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO.

Agora chegamos ao clímax de nosso trabalho. É a plenitude do Espírito Santo e é isto que faz a diferença na vida do crente. O crente foi regenerado, foi batizado no corpo de Cristo pelo Espírito, foi habitado pelo Espírito, foi selado e o Espírito é o penhor da sua redenção, mas sem a plenitude o crente fica fraco, carnal e derrotado. A vida cristã ficará sem gosto ou interesse. O enchimento do Espírito é relacionado à experiência e à vida do crente. Em todos os outros ministérios do Espírito, Ele opera soberanamente – em tudo o que faz, Ele não espera pela colaboração do homem, nem pode o homem cooperar com Ele. Mas, este ministério trata da qualidade da vida e faz diferença entre uma vida carnal de uma vida espiritual.

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – VII – O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

Em Romanos 8: 1-14 e Gálatas 5:16-26 vamos encontrar um grande conflito entre as duas naturezas do crente, a natureza velha – a carne- não   pode agradar a Deu, também a natureza velha não pode obedecer a Deus. (Efésios 2:2; Gálatas 5:19-21), e nem pode entender a Deus (Romanos 3:11), infelizmente a experiência de Paulo é a de todos nós (Romanos 7:18), a luta continua (Gálatas 5:17), mas a palavra final para o crente não está com a carne, mas com o Espírito. (Romanos 8:9).

Temos que crucificar a carne, esta crucificação não é algo feito a nós, mas sim, feito por nós(Gálatas 5:24), muito embora o que nos é ensinado no texto antes citado não seja o mesmo ensino de Gálatas 2:20 e Romanos 6:6, nestes últimos versículos, é pela nossa união pela fé com Cristo, enquanto que em Gálatas 5:24 somos nós que temos crucificado a nossa natureza velha, temos que mortificar a natureza velha diariamente, só quando crucificarmos a carne, é que o Espírito Santo poderá começar a produzir Seu fruto em nossas vidas. Será que ainda mexemos com as obras da carne? Elas encontram-se relacionadas em Gálatas 5:19-21.

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. VI – O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE

Neste capítulo trataremos da obra do Espírito Santo no coração de uma pessoa que tem se entregado ao Salvador. No momento da conversão, o Espírito Santo, por intermédio da obra da fé, consegue fazer as seguintes operações na coração do homem. Devemos sempre lembrar que estas operações são simultâneas  são a experiência do filho de Deus desde o primeiro momento de crer.

O Espírito Santo Regenera o Crente. (Tito 3:5; João 3:5-6). O que é regeneração? Espiritualmente a alma de um homem pecador é morta! Pelo milagre da regeneração a alma recebe a vida eterna, portanto, regeneração é a transmissão de vida espiritual. Jesus descreveu esta experiência como o novo nascimento, como o preconizado a Nicodemos (João3: 3-7). Jesus descreveu esta experiência como o novo nascimento. O novo nascimento não é uma mudança de natureza, mas sim a comunicação de uma nova natureza!(II Pedro 1:4). É o Espírito Santo quem é o agente na transmissão da nova natureza. A regeneração faz com que o crente mude de atitudes, principalmente no que concerne às atitudes espirituais, há uma rotação de 180 graus na vida do ser humano! Deixa a morte e passa à vida!(Efesios 2: 6).

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. V – O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA.

 

Vamos analisar a atuação do Espírito Santo separadamente daquilo que Ele faz na vida do crente. Não existe a Igreja sem os crentes, mas, há aspectos da obra do Espírito Santo dentro da comunidade cristã que devem ser tratados. A Igreja se tornou realidade com a vinda do Espírito Santo no dia do Pentecostes. O Espírito Santo veio sobre aquele grupo pequeno de discípulos e os constituiu na Igreja. Pentecostes representa o dom do Espírito à Igreja na sua plenitude e que nunca foi tirado.

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. IV – A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE.

Apresentamos no capitulo anterior a verdade que o Espírito Santo é uma pessoa. Aqui, analisaremos as provas bíblicas de que a Sua personalidade é a de Deus mesmo. Ele é a terceira pessoa da Trindade, e com tal, veremos a relação entre as três pessoas.

A Divindade do Espírito Santo é provada pelos Seus Atributos. A Bíblia outorga ao Espírito Santo todos os atributos considerados como distintamente divinos, a saber: Onipotência, pois ressuscitou a Jesus dos mortos (I Pedro 3:18; Efésios 1:19-20). Onipresença, ninguém consegue se esconder do Espírito, Ele está em todo o lugar (Salmo 139:7-10). Onisciência, o Espírito conhece todas as coisas (I Coríntios 2:10-11). Eterno, é que nos mostra Hebreus 9:14.

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. III – A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

Devemos determinar se o Espírito Santo é pessoa divina, digna de receber adoração, fé e amor, ou se é simplesmente uma criatura ou um poder de Deus transmitido aos homens, ao serem por eles cumpridas certas condições. Devemos definir de que o Espírito Santo não é uma força impessoal que adquirimos e usamos, e sim, um ser pessoal e divino que se apodera de nós a fim de utilizar-nos no conflito cristão.

“A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO” – CAP. II – O ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO

Em todo o Novo Testamento há referencias ao Espírito Santo, com exceção de apenas três pequenos livros (Filemom, I, II João) todos os demais livros têm referencias ao Espírito Santo. Entre a época do Velho Testamento, quando a operação do Espírito era passageira, e a presente época da graça, quando Ele está permanecendo e habitando aqui, há um período de transição limitado. Há uma progressão nos Evangelhos em rumo ao Pentecostes.